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Este estudo faz parte de um projeto maior, Novas Tendências de Desenvolvimento Sul-Sul e Floresta Africana, realizado no Gabão, Moçambique e Camarões. Em Moçambique, o projeto concentrou-se no programa trilateral Brasil-Japão-Mozambique ProSavana. Durante o início do estudo, havia pouca informação ou trabalho existente sobre o tema. Este documento deve, portanto, ser tratado como um estudo preliminar. Durante o curso deste estudo, apenas alguns artigos baseados em pesquisa de campo foram publicados, e os primeiros resultados estão, em grande parte, alinhados com esta pesquisa. Este trabalho complementa a literatura existente, através de adicionar a profundidade de entrevistas de campo em Nampula e Zambézia, bem como uma análise do relatório preliminar do ProSavana, o qual se tornou disponível em maio de 2013.

Este documento revela grandes equívocos sobre o programa ProSavana e o modelo agrícola que será implementado pelo programa. A inadequação da equipe do programa ProSavana em comunicar de forma eficaz a missão, os métodos e o conteúdo do programa, tem levado a sociedade civil a olhar para o Proceder em busca de pistas sobre como o ProSavana se desenvolverá em Moçambique. No entanto, os resultados das visitas de campo, entrevistas com várias partes interessadas e uma revisão dos documentos do projeto Prosavana apresentados neste estudo revelam que o ProSavana não será uma réplica do PROCEDER e as estratégias propostas se alinham bem com a estratégia agrária de Moçambique, conhecido como PEDSA e, por extensão o Programa Compreensivo de Desenvolvimento da Agricultura Africana (CAADP). O ProSavana deve, portanto, ser avaliado por seu próprio mérito.